Todas as coisas são números.

Pitágoras

segunda-feira, 22 de abril de 2013

22 de Abril: DESCOBRIMENTO DO BRASIL!!

No nosso Blog não poderíamos deixar de mencionar uma data tão importante como esta!


              História do Descobrimento do Brasil


A chegada dos portugueses ao Brasil 
O Descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
No dia 24 de abril, dois dias após a chegada, ocorreu o primeiro contato entre os indígenas brasileiros que habitavam a região e os portugueses. De acordo com os relatos da Carta de Pero Vaz de Caminha foi um encontro pacífico e de estranhamento, em função da grande diferença cultural entre estes dois povos.



Polêmica: Descobrimento ou chegada?
Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontra-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses. 
Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus. 

Principal fonte histórica 
A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos. 

Atividade de matemática:

sexta-feira, 19 de abril de 2013

DIA DO ÍNDIO!


Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto de lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

    

Origem da data 

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.


Comemorações e importância da data 

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.



Atividade de matemática

 



 

Ponteira de lápis, carinho de índio.

EM BUSCA DO MELHOR PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA


  A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias é uma preocupação constante dos profissionais da Educação, pensando nisso alguns matemáticos buscam melhores formas de se transmitir o ensino-aprendizagem. Confira dois pensamentos de matemáticos a respeito do assunto abordado.

     Segundo um dos grandes estudiosos Constance KAMII escreveu no livro “A criança e o número”, no ano de 2000 o ensino de matemática tem que ser livre, ou seja, a aprendizagem tem que acontecer de maneira interativa e autônoma. Sendo assim, o aluno poderá se interessar naturalmente pelos cálculos, e com os estímulos recebidos pelas aulas presenciadas passe a desenvolver e construir seu pensamento crítico, raciocínio lógico e o cálculo mental. 
Contudo, para Kami o cálculo mental é extremamente importante como estratégia para o ensino da matemática, mesmo sendo utilizado com menor frequência em relação à conta armada. Segundo ele, o cálculo mental deve ser trabalhado desde as séries iniciais e de diversas maneiras, inclusive sugere o uso de jogos matemáticos que são excelentes estratégias de aprendizagem, pelo fato de possuírem regras, previsões, exceções bem como análise de possibilidades.
Já o matemático Issac Asimov ao escrever o livro No mundo dos Números, em 1995 considera que o ensino-aprendizagem da matemática com relação à escrita dos cálculos e as técnicas operatórias é simples e abrangente ao mesmo tempo, pois é uma ciência que se difere de todas e está inserida em nossas vidas.
Para ele, a aprendizagem da matemática pode-se iniciar pela maneira mais simples, que é a contagem usando os dedos, ao superar essa etapa segue para a utilização do ábaco, até chegar ao sistema decimal. Isaac Asimov apresenta os logaritmos e até mesmo os números imaginários na sua teoria de ensino.
Entretanto, para o matemático parece que os números inteiros são formados começando por um, adicionando mais um, e assim por diante. Afinal, por maior que um número seja  mesmo que ele se estenda em série de pequenos números daqui até a estrela mais distante,  é sempre possível dizer "esse número mais um" e obter um número ainda maior. Contudo, boa parte do que hoje se chama matemática deriva de ideias que originalmente centravam-se nos conceitos de número, grandeza e forma. E, a aprendizagem acontece da maneira mais natural e possível.


 

 Atividades:
  

   




A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número.


  
Há quem acredite que o importante do cálculo mental é fazer a conta bem depressa, mas é bobagem querer competir com a calculadora. As vantagens são outras, ao fazer a conta de cabeça, o estudante percebe que há caminhos diversos na resolução de um mesmo problema. É pelo cálculo mental que ele também aprende a realizar estimativas, ler uma conta e imaginar um resultado aproximado e percebe as propriedades associativa, une dezena com dezena, unidade com unidade e assim por diante, e de decomposição nota que 10 = 5 +5, entre outras possibilidades. Isso tudo sem precisar conhecer esses termos.









Considera-se cálculo mental um conjunto de procedimentos de cálculo que podem ser analisados e articulados diferentemente por cada indivíduo para a obtenção mais adequada de resultados exatos ou aproximados, com ou sem o uso de lápis e papel. Os procedimentos de cálculo mental se apoiam nas propriedades do sistema de numeração decimal e nas propriedades das operações, e colocam em ação diferentes tipos de escrita numérica, assim como diferentes relações entre os números. O cálculo mental permite maior flexibilidade de calcular, bem como maior segurança e consciência na realização e confirmação dos resultados esperados, tornando-se relevante na capacidade de enfrentar problemas.
 Tal desenvolvimento de estratégias pessoais para se calcular vai ao encontro das tendências recentes da psicologia do desenvolvimento cognitivo, que nos apontam para a importância de uma aprendizagem com significado e do desenvolvimento da autonomia do aluno.


Crianças que fazem pesquisa de preços, guardam dinheiro para comprar uma revista, aquelas que ajudam os pais no comércio "fazem" matemática muito antes de ouvir falar em fórmulas e operações. O problema é que, na escola, se ensina a elas como calcular desconsiderando totalmente o que já sabem. O cálculo mental sempre esteve presente no comércio ou na construção civil, por exemplo. Os professores precisam trazer essa habilidade para a sala de aula.

Os alunos já sabem fazer conta de cabeça. O professor só precisa descobrir as estratégias que eles usam e mostrar outras, a turma vai se sair bem melhor nos cálculos escritos.
A base são as situações-problema. Em questões como a distribuição de 24 brinquedos de uma caixa entre quatro crianças, por exemplo, primeiro é preciso verificar se os alunos compreenderam os valores em jogo e o que essa operação implicará, em  o número maior ficará menor. Como eles imaginam que o problema será solucionado? Conversar sobre a atividade é bem diferente de dar pistas sobre o cálculo a ser usado. Se o objetivo é que os alunos  utilize procedimentos próprios, não informar nem dar dicas é uma condição didática necessária.


 Compreendida a proposta, cada um procura as próprias estratégias para chegar ao resultado. Depois, é hora de compartilhar os valores encontrados e discutir as táticas usadas. O professor registra no quadro-negro as operações parciais desenvolvidas pelos estudantes, registrando-as em linguagem matemática, conforme as informações fornecidas por eles mesmos.


Atividades:

  

   









segunda-feira, 8 de abril de 2013

CONSTRUÇÃO CONCEITUAL DAS OPERAÇÕES


Devemos mostrar aos alunos a conexão entre os problemas matemáticos e os acontecimentos da vida diária, assim, ele poderá associar as ações cotidianas que envolvam quantidades com o que ele vivencia nas aulas de matemática. Com isso, podemos explicar os significados das quatro operações com exemplos práticos


TIPOS DE “SITUAÇÃO PROBLEMA"


As quatro operações matemáticas são constantes em nosso dia-a-dia, onde quer que estejamos mesmo sem perceber acabamos utilizando as mesmas. Se estivermos no mercado, por exemplo, e compramos algo, certamente acabamos por comprar alguns itens, terminadas a compra vamos ao caixa e efetuamos o pagamento e recebemos o troco. Pronto, acabamos de realizar duas operações, a adição e a subtração. O mesmo pode ocorrer com a multiplicação e a divisão.

A adição é usada quando queremos “juntar” objetos ou coisas em um determinado lugar. Usamos a adição também para contar dinheiro, quando vamos ao shopping, cinema etc.
  
A subtração é usada quando precisamos “tirar” alguma coisa, ou quando estamos brincando e um amigo resolve sair da brincadeira, automaticamente ficamos com “menos um”. Isso também ocorre quando pagamos nosso sorvete e recebemos o troco.



A multiplicação é usada quando queremos juntar muitas vezes a mesma coisa.


A divisão é usada quando queremos repartir alguma coisa em partes iguais, assim saberemos quantas vezes uma quantidade cabe na outra. Porém, vale lembrar que na divisão nem sempre o resultado é exato em sua quantidade.
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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES APLICADAS

Aplicamos as atividades para alunos dos primeiros anos do ensino fundamental, sendo uma turma da rede pública (estadual) e outra em uma turma também de primeiro ano, porém, em uma escola particular.
Durante a realização dos exercícios, pudemos perceber grande domínio do conteúdo por parte da maioria dos alunos, nas atividades propostas. Apenas uma aluna encontrou certa dificuldade nos exercícios de adição, mas com a intervenção do professor ela conseguiu realizar com sucesso.



História do Ábaco


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O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, que segundo muitos historiadores foi inventado na Mesopotâmia, pelo menos em sua forma primitiva e depois os chineses e romanos o aperfeiçoaram. Uma variedade de ábacos foram desenvolvidos; o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para representar números decimais.
O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos. Os babilônios utilizavam este ábaco em 2700–2300 a.C. A origem do ábaco de contar com bastões  é obscuro, mas a Índia, a Mesopotâmia ou o Egito são vistos como prováveis pontos de origem. A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.

Diferentes tipos de ábaco nas diversas civilizações
Ábaco chinês
O registro mais antigo que se conhece é um esboço presente num livro da dinastia Yuan (século XIV). O seu nome em Mandarim é "Suan Pan" que significa "prato de cálculo". O ábaco chinês tem 2 contas em cada vareta de cima e 5 nas varetas de baixo razão pela qual este tipo de ábaco é referido como ábaco 2/5. O ábaco 2/5 sobreviveu sem qualquer alteração até 1850, altura em que aparece o ábaco do tipo 1/5, mais fácil e rápido.Os modelos 1/5 são raros hoje em dia, e os 2/5 são raros fora da China exceto nas suas comunidades espalhadas pelo mundo.
Ábaco japonês

Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban. O ábaco do tipo 1/4, o preferido e ainda hoje fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930. Uma vez que os japoneses utilizam o sistema decimal optaram por adaptar o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna. O soroban  passou por significativas mudanças até ser obtida a configuração atual. O instrumento de cálculo fora "importado" da China há quase 380 anos, em 1622. Ao Brasil foi trazido pelos primeiros imigrantes, em 1908, ainda em sua versão antiga, mas já modificada do original chinês; em 1953 é introduzido o soroban moderno, utilizado atualmente.

Ábaco Asteca

De acordo com investigações recentes, o ábaco Asteca (Nepohualtzitzin), teria surgido entre 900-1000 D.C. As contas eram feitas de grãos milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira. Este ábaco é composto por 7 linhas e 13 colunas. Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca. O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias.
Ábaco Russo

O ábaco russo, inventado no século XVII, e ainda hoje em uso, é chamado de Schoty. Este ábaco opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos.

Ábaco Grego

Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de 300 a.C. fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora. É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos demarcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com um a rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.


Ábaco Romano

O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga,era mover bolas de contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam-se calculi. Mais tarde, e na Europa medieval, os jetons começaram a ser manufaturados. Linhas marcadas indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana. O sistema de contagem contrária continuou até à queda de Roma, assim como na Idade Média e até ao século XIX, embora já com uma utilização mais limitada.

Versão moderna de um ábaco.

Até hoje, os ábacos são fabricados e usados em transações comerciais. Não só por tradição como também por ser um meio altamente eficiente de executar operações matemáticas.

ATIVIDADE PARA COMPREENSÃO DAS CASAS DECIMAIS COM O USO DO ÁBACO.



OBJETIVO:
Estimular a criança a refletir sobre as posições dos números e a representação numérica.
RECURSOS DIDÁTICOS: 
Atividades impressas e o ábaco.
METODOLOGIA:
Iniciar as atividades explicando cada casa dezena, centena e unidade. Após colocar em prática através de exercícios que utilizam o ábaco.
EXPLICAÇÃO DE COMO USAR UM ABÁCO
Cada 10 unidades de uma ordem formam uma unidade da ordem seguinte. Observe.
10 unidades = 1 dezena = 10
10 dezenas = 1 centena = 100
10 centenas = 1 unidade de milhar = 1000
Utilizando esse ábaco podemos explicar para as crianças:


Amarelo -  é a casa das UNIDADES
Vermelho -  é a casa das DEZENAS
Verde -  é a casa das CENTENAS
Azul -  é casa dos MILHARES.


Observando esse número: 151
O número 1 representa as UNIDADES, então na casinha amarela vai ficar 1 bolinha.E vale 1.

O número 5 representa as DEZENAS ,então na casinha vermelha vão ficar 5 bolinhas.Que vale 50

O número 1 representa as CENTENAS,então na casinha verde vai ficar 1 bolinha.Que vale 100,

ou seja 100+50+1= 151


 ATIVIDADES

1- A ATIVIDADE PROPOSTA É SUGERIR OS NÚMEROS PARA AS CRIANÇAS, PARA QUE ELAS COLOQUEM NO ÁBACO.
Exemplo:

Esse número tem 1 centena, 2 dezenas e 8 unidades.Que número é esse?

Conforme a criança for pegando o ritmo o professor vai colocando mais desafios.

2- ATIVIDADE IMPRESSA


   

 DEPOIMENTO DA CRIANÇA USO DO ÁBACO.

A atividade foi proposta a uma criança de 7 anos e meio que cursa o 2º ano do ensino fundamental I, o mesmo relatou que não conhecia o ábaco,  a criança falou que era bom fazer com o ábaco porque dava para ver, tirar e colocar as argolinhas do pauzinho e a matemática ficava mais fácil.
A criança apresentou interação com o ábaco e compreensão das casas decimais, e a mesma percebeu a possibilidade de fazer operações diferentes, pois ao terminar as atividades propostas, brincou de subtrair tirando as peças e dizendo quanto ficava e de adição onde colocava argolinhas e falava que tinha mais.


Idade das crianças: 09 anos Série: 5º Ano (4ª Série)

Perfil do aluno: Os alunos têm um conhecimento sobre cálculos básicos como subtração, adição, divisão e multiplicação, já conhecem o ábaco das séries anteriores. Esperamos dos alunos uma habilidade maior com o ábaco e que eles tenham um raciocínio lógico diante das perguntas.
Entregaremos a cada criança um ábaco e veremos a reação dela diante do objeto, após isso lançaremos os desafios.

 1) Qual a utilidade do ábaco? Após responder faça duplas e demonstre a utilização dele nos primórdios, o porquê de este ser tão útil antigamente.
R: Utilizamos o ábaco para cálculos, foi muito importante antigamente pela inexistência de calculadoras, se tornando uma forma rápida de fazer grandes cálculos, como por exemplo, um pastor de ovelhas, para calcular quantas ovelhas tinha fazia os cálculos com pedras, cada dez ovelhas contadas passava-se uma pedra de cor diferente para outro circulo. (pode-se representar através da dinâmica entre as duplas essa contagem).


2) Podemos construir um ábaco com outros objetos? Se sim, de que maneira podemos fazer? Construa o ábaco em duplas, da forma que acharem melhor.
R: Sim, podemos construir com pedras, tampas, cordas, copos, entre outros objetos.
Construção do ábaco no chão da sala de aula com cinco círculos desenhados utilizará as crianças para representar as pedras, faremos a utilização apenas das unidades e dezenas;

3) Coloque nove dezenas, subtraia três dezenas, divida em dois. Qual é o numero final?
R: 30

4) Coloque uma dezena, divida em cinco partes. Quantas unidades ficaram em cada parte?
R: 2









quarta-feira, 3 de abril de 2013

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA



Alguns estudiosos defendem que a matemática teria surgido de necessidades práticas urgentes do homem, como a demarcação de áreas, o levantamento de seu rebanho, partindo para a valoração de objetos.

Os gregos fizeram-na uma ciência propriamente dita sem a preocupação de suas aplicações práticas.
Nos séculos IX e VIII  a.C. Os babilônios e os egípcios já tinham uma álgebra e uma geometria, que era a matemática  cultivada entre os escribas responsáveis pelos tesouros reais. Apesar de todo material algébrico que tinham os babilônios e egípcios, só podemos encarar a matemática como ciência, a partir dos séculos VI e V a.C. na Grécia.

 Os Egípcios criam símbolos
Como efetuar cálculos rápidos e precisos. Foi partindo dessa necessidade imediata que estudiosos do Antigo Egito passaram a representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desenhos – os símbolos. A criação dos símbolos foi um passo muito importante para o desenvolvimento da Matemática.
Na Pré-História, o homem juntava 3 bastões com 5 bastões para obter 8 bastões. Hoje sabemos representar esta operação por meio de símbolos. O sistema de numeração egípcio baseava-se em sete números-chave, 1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000. Os egípcios usavam símbolos para representar esses números. Um traço vertical representava 1 unidade: Um osso de calcanhar invertido representava o número 10: Um laço valia 100 unidades: Uma flor de lótus valia 1.000: Um dedo dobrado valia 10.000: Com um girino os egípcios representavam 100.000 unidades: Uma figura ajoelhada, talvez representando um deus, valia 1.000.000.

Contando com os romanos.

De todas as civilizações da antiguidade, os  romanos foi sem dúvida a mais importante, seu centro era a cidade de Roma, que se desenvolveu e aperfeiçoou o número concreto, que vinha sendo usado desde a época das cavernas.
O sistema de numeração romano, eles não inventaram símbolos novos para representar os números; usaram as próprias letras do alfabeto.
I V X L C D M, o sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave: I tinha o valor 1. V valia 5. X representava 10 unidades. L indicava 50 unidades. C valia 100. D valia 500. M valia 1.000.
O sistema de numeração romano foi adotado por muitos povos. Mas ainda era difícil efetuar cálculos com este sistema. Por isso, matemáticos de todo o mundo continuaram a procurar intensamente símbolos mais simples e mais apropriados para representar os números.
E como resultado dessas pesquisas, aconteceu na Índia uma das mais notáveis invenções de toda a história da Matemática: O sistema de numeração decimal.



Os Hindus
Os Hindus introduzem um símbolo completamente novo no sistema de numeração até então desconhecido: o ZERO. Isto causa uma verdadeira revolução na "arte de calcular".
Para formar o seu sistema de numeração, o passo mais importante dado pelos hindus foi – a invenção do zero -  a ideia dos hindus de introduzir uma notação para uma posição vazia – ocorreu na Índia, no fim do século VI. Mas foram necessários muitos séculos para que esse símbolo chegasse à Europa. Com a introdução do décimo sinal – o zero – o sistema de numeração tal qual o conhecemos hoje estava completo.
Os símbolos criados pelos hindus mudaram bastante. Hoje, estes símbolos são chamados de algarismos indo-arábico.
 Se foram os matemáticos hindus que inventaram o nosso sistema de numeração, o que os árabes têm a ver com isso?E por que os símbolos. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 são chamados de algarismos?
Os árabes divulgam ao mundo os números hindus, Al-Khowarizmi decidiu contar ao mundo as boas novas. Escreveu um livro chamado Sobre a arte hindu de calcular, explicando com detalhes como funcionavam os dez símbolos hindus. Com o livro de AL-Khowarizmi, matemáticos do mundo todo tomaram conhecimento do sistema de numeração hindu.
Dá-se início à propagação da cultura dos hindus por meio dos árabes. Estes levam à Europa os denominados "Algarismos arábicos", de invenção dos hindus. Um dos maiores propagadores da matemática nesse tempo foi, sem dúvida, o árabe Mohamed Ibn Musa Alchwarizmi, de cujo nome resultou em nossa língua as palavras algarismos e Algoritmo.



 

Apresentação para o 5° ano.

tema: A História da Matemática



Como surgiram os números?




A criação dos símbolos.
Na pré-história o homem juntava 3 bastões com 5 bastões para obter 8 bastões.


O sistema de numeração  egípcio baseava-se em 7 números-chave:  1, 10, 100, 1.000, 10.000, 100.000, 1.000.000.
O sistema romano, eles não usaram símbolos novos, mas as próprias letras do alfabeto: I V X L C D M.

Os números estão presentes em quase tudo do cotidiano da criança, como quantidade de lápis que possui, quantas pessoas existem na família, o número do telefone, o número da casa  em que mora e etc.
Os números eram ensinados de uma maneira repetitiva e através de memorização, hoje o professor pode fazer uso de várias maneiras daquilo que a criança vivencia no seu dia a dia, como: toco da padaria, ou passagem de ônibus, se a criança possuir cofrinho, quantas moedas ele possui, com recortes de fôlder e propagandas de supermercado, tudo serve de forma criativa e estimulante para se aprender matemática, facilitando a apredizagem e estimulando o aluno a alcançar o objetivo proposto.

Atividade: algarismos  romano


Atividades de unidade e dezenas

Atividade de adição.

Atividade de subtração.

Atividade de multiplicação.
Atividade de divisão.